segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estudando o TDAH

Tdah Na Escola: Estratégias De Ação Pedagógica Publicado em: 15/02/2010 |Comentário: 9 | Acessos: 9,502 | (30/05/12) http://www.artigonal.com/educacao-artigos/tdah-na-escola-estrategias-de-acao-pedagogica-1863499.html 1 INTRODUÇÃO Segundo a Enciclopédia Livre (2009) na década de 1980, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos cognitivos da definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do alcance reduzido da atenção da criança e da mudança contínua de objetivos e metas a que é submetida. Sendo assim, reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), tendo inclusive em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos que têm este transtorno ou distúrbios quanto aos seus familiares. Os fatores de risco, que podem estar relacionados ao TDAH, como meio ambiente (nicotina, bebidas consumidas durante a gravidez; exposição ao chumbo até 3 anos), problemas neonatais (falta de oxigênio, traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano), fatores orgânicos (atraso no amadurecimento e alterações cerebrais) e ainda problemas familiares ( meio familiar caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível socio-econômico ou famílias com apenas um dos pais), todos estes fatores podem colaborar com os sintomas do TDAH. Segundo Koch e Rosa (2009) a hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum). O que acontece com as crianças com hiperatividade é que perdem o interesse rapidamente, sentindo-se atraídas por atividades recompensadoras, divertidas e que necessitem de esforço para serem resolvidas, ou seja, que sejam diferentes e que chamem a atenção. Entretanto nem todos que apresentam esses aspectos são hiperativos, para ser realmente constatado é necessário realizar diagnóstico específico, feito por profissionais especializados. A falta de diagnóstico e tratamento apropriado acarretam grandes prejuízos à vida do aluno, tanto profissional, como social, pessoal e afetiva, sem tratamento, outros distúrbios podem associar-se ao quadro, a auto-estima fica cada vez mais comprometida e a pessoa vai se isolando do mundo. Dessa forma, após a confirmação do diagnóstico, faz-se necessário iniciar o tratamento específico para cada caso, que pode ser clínico, terapêutico e medicamentoso, buscando proporcionar melhoria na qualidade do processo ensino e aprendizagem. Além disso, os professores precisam ter conhecimento sobre o assunto e buscar um trabalho diversificado, utilizando estratégias variadas de acordo com seu aluno, para que o mesmo consiga obter sucesso no âmbito escolar. DESENVOLVIMENTO Segundo Koch e Rosa (2009) a hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum). O que acontece com as crianças com hiperatividade é que perdem o interesse rapidamente, sentindo-se atraídas por atividades recompensadoras, divertidas e que necessitem de esforço para serem resolvidas, ou seja, que sejam diferentes e que chamem a atenção. Entretanto nem todos que apresentam esses aspectos são hiperativos, para ser realmente constatado é necessário realizar diagnóstico específico, feito por profissionais especializados. Como cita o site Banco de Saúde (2009) que a falta de diagnóstico e tratamento correto acarretam grandes prejuízos à vida profissional, social, pessoal e afetiva da pessoa portadora. Sem tratamento, outros distúrbios podem associar-se ao quadro, a auto-estima fica cada vez mais comprometida e a pessoa vai se isolando do mundo. Considera-se que a hiperatividade é um problema de saúde mental, como destaca Rohde e Benczick: O TDAH é um problema de saúde mental que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo desempenho escolar; podendo ser acompanhado de outros problemas de saúde mental. (ROHDE e BENCZICH in ENCICLOPÉDIA LIVRE, 2009) Fatores de Risco O risco para o TDAH parece ser de duas a oito vezes maior nos pais das crianças afetadas do que na população em geral. O site Banco de Saúde (2009) complementa citando que há fatores do meio ambiente que podem estar relacionados ao TDAH: • A nicotina de cigarros fumados pela mãe gestante bem como bebidas alcoólicas consumidas, podem ser causas significativas de anormalidades no desenvolvimento cerebral. • Crianças expostas ao chumbo entre 12 e 36 meses de idade pode ser outro fator. Problemas neonatais como falta de oxigênio, traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano são fatores que também podem contribuir para o surgimento do TDAH. De acordo com Rohde (2009) é importante ressaltar que a maioria dos estudos sobre possíveis agentes ambientais apenas evidenciaram uma associação desses fatores com o TDAH, não sendo possível estabelecer uma relação clara de causa e efeito entre eles. Os fatores orgânicos, como atraso no amadurecimento de determinadas áreas cerebrais, e alterações em alguns de seus circuitos estão atualmente relacionados com o aparecimento dos sintomas. Dessa forma, todos esses fatores formam uma predisposição básica (orgânica) do indivíduo para desenvolver o problema, que pode vir a se manifestar quando a pessoa é submetida a um nível maior de exigência de concentração e desempenho. Além da genética, a Encilopédia Livre (2009) cita os “problemas familiares como: um funcionamento familiar caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível socio-econômico, ou famílias com apenas um dos pais”, podem colaborar com os sintomas. Assim, a exposição a eventos psicológicos estressantes, como uma perturbação no equilíbrio familiar, ou outros fatores geradores de ansiedade, podem agir como desencadeadores ou mantenedores dos sintomas. Sintomas De acordo com Koch e Rosa (2009) o TDHA se manifesta de três formas: 1. Desatenção; 2. Hiperatividade/ impulsividade; 3. Desatenção e hiperatividade. Para que uma pessoa ter TDHA, o grau de desatenção e impulsividade necessita acontecer de forma intensa, interferindo no relacionamento social do indivíduo, em todos os ambientes que freqüenta – escola, trabalho, casa – pois muitas vezes falta de limites e regras se confunde com o problema, causando diagnósticos errôneos e rotulação à criança. De acordo com a Enciclopédia Livre (2009) hoje já se sabe que a área do cérebro envolvida nesse processo é a região orbital frontal (parte da frente do cérebro) responsável pela inibição do comportamento, pela atenção sustentada, pelo autocontrole e pelo planejamento para o futuro. O principal sintoma, segundo o site Banco de Saúde, é a dificuldade em manter o foco da atenção e/ou manter-se quieta, estes sintomas podem se manifestar de diversas maneiras: • As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitados ou inquietas, freqüentemente têm apelido de "bicho carpinteiro" ou coisa parecida. • Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos. • Mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira. • Falam muito e constantemente pedem para sair de sala ou da mesa de jantar. • Têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes. • São facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", dando a impressão de estarem "voando". • Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.). • Pela falta de atenção, esquecem recados ou material escolar, aquilo que estudaram na véspera da prova. • Tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). • É comum apresentarem dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer. • Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário