segunda-feira, 22 de outubro de 2012
MAIS SOBRE ALGO QUE NÃO CONHECIA...
Transtorno Desafiador Opositivo
• Características Diagnósticas
A característica essencial do Transtorno Desafiador Opositivo é um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, que persiste por pelo menos 6 meses e se caracteriza pela ocorrência freqüente de pelo menos quatro dos seguintes comportamentos:
- perder a paciência, discutir com adultos, desafiar ativamente ou recusar-se a obedecer a solicitações ou regras dos adultos , deliberadamente fazer coisas que aborrecem outras pessoas, responsabilizar outras pessoas por seus próprios erros ou mau comportamento, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros, mostrar-se enraivecido e ressentido, ou ser rancoroso ou vingativo.
Os comportamentos negativistas ou desafiadores são expressados por teimosia persistente, resistência a ordens e relutância em comprometer-se, ceder ou negociar com adultos ou seus pares. O desafio também pode incluir testagem deliberada ou persistente dos limites, geralmente ignorando ordens, discutindo e deixando de aceitar a responsabilidade pelas más ações. A hostilidade pode ser dirigida a adultos ou a seus pares, sendo demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente outras pessoas (em geral sem a agressão física mais séria vista no Transtorno da Conduta).
As manifestações do transtorno estão quase que invariavelmente presentes no contexto doméstico, mas podem não ser evidentes na escola ou na comunidade. Os sintomas do transtorno tipicamente evidenciam-se mais nas interações com adultos ou companheiros a quem o indivíduo conhece bem, podendo assim não serem perceptíveis durante o exame clínico. Em geral, os indivíduos com este transtorno não se consideram oposicionais ou desafiadores, mas justificam seu comportamento como uma resposta a exigências ou circunstâncias irracionais.
• Características e Transtornos Associados
As características e transtornos associados variam em função da idade do indivíduo e gravidade do Transtorno Desafiador Opositivo. No sexo masculino, o transtorno é mais prevalente entre aqueles indivíduos que, nos anos pré-escolares, têm temperamento problemático (por ex., alta reatividade, dificuldade em serem acalmados) ou alta atividade motora. Durante os anos escolares, pode haver baixa auto-estima, instabilidade do humor, baixa tolerância à frustração, blasfêmias e uso precoce de álcool, tabaco ou drogas ilícitas. Existem, freqüentemente, conflitos com os pais, professores e companheiros. Pode haver um círculo vicioso, no qual os pais e a criança trazem à tona o que há de pior um do outro. O Transtorno Desafiador Opositivo é mais prevalente em famílias nas quais os cuidados da criança são perturbados por uma sucessão de diferentes responsáveis ou em famílias nas quais práticas rígidas, inconsistentes ou negligentes de criação dos filhos são comuns. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é comum em crianças com Transtorno Desafiador Opositivo, bem como os Transtornos da Aprendizagem e da Comunicação.
• Características Específicas à Idade e ao Género
Uma vez que o comportamento oposicional temporário é muito comum em crianças pré-escolares e adolescentes, deve-se ter cuidado ao fazer o diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo, especialmente durante esses períodos do desenvolvimento. O número de sintomas de oposição tende a aumentar com a idade. O transtorno é mais prevalente em homens do que em mulheres antes da puberdade, mas as taxas são provavelmente iguais após a puberdade. Os sintomas em geral são similares em ambos os gêneros, à exceção do fato de que os homens podem apresentar mais comportamentos de confronto e sintomas mais persistentes.
PrevalênciaAs taxas de Transtorno Desafiador Opositivo são de 2 a 16%, dependendo da natureza da amostra populacional e métodos de determinação.
O Transtorno Desafiador Opositivo em geral manifesta-se antes dos 8 anos de idade e habitualmente não depois do início da adolescência. Os sintomas opositivos freqüentemente emergem no contexto doméstico, mas com o tempo podem aparecer também em outras situações. O início é tipicamente gradual, em geral se estendendo por meses ou anos. Em uma proporção significativa dos casos, o Transtorno Desafiador Opositivo é um antecedente evolutivo do Transtorno da Conduta.
• Padrão Familiar
O Transtorno Desafiador Opositivo parece ser mais comum em famílias nas quais pelo menos um dos pais tem uma história de Transtorno do Humor, Transtorno Desafiador Opositivo, Transtorno da Conduta, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Transtorno da Personalidade Anti-Social ou um Transtorno Relacionado a Substâncias. Além disso, alguns estudos sugerem que as mães com Transtorno Depressivo estão mais propensas a terem filhos com comportamento oposicional, mas não está claro o grau em que a depressão materna é causa ou conseqüência do comportamento oposicional nas crianças. O Transtorno Desafiador Opositivo é mais comum em famílias nas quais existe séria discórdia conjugal.
RANSTORNO DESAFIADOR OPOSITIVO: QUANDO O COMPORTAMENTO TEM NOME
João tem sete anos e está enlouquecendo sua mãe. É agressivamente respondão, desafia ordens, perde a paciência com facilidade, "vira o ovo" com rapidez,não aceita críticas, deliberadamente faz coisas para irritar os outros, é debochado e implicante, discute com adultos, sempre responsabiliza os outros por seus erros, se aborrece facilmente com os outros, fica enraivecido e ressentido, é rancoroso e vingativo. Identificou no seu filhote algumas dessas características? Pois saiba que, dependendo do grau e persistência de ocorrência dessas características, este tipo de conduta, que a gente pode achar normal na idade, tem nome:
Transtorno Desafiador Opositivo.
O TDO atinge principalmente a faixa de 7 a 10 anos e de 2 a 16% das crianças em idade escolar. Pois é... Sempre escutei que a partir dos 7 anos é uma fase chaaata. Mas, como podem ver, talvez algumas dessas chatices seja um transtorno. No sentido psi da palavra. E esse é outro problema: porque tem tantos pais que se negam a reconhecer quando seus filhos estão com um problema além da conta e dar a eles auxílio para superar isso? Nunca entendi. Já passamos da época em que ir a um psicólogo era um atestado de maluquice. Cada criança é de um jeito na administração da vida à medida que vai crescendo. E definitivamente não existem super-pais. A gente também vai aprendendo junto. É como se pais se responsabilizassem pelos problemas surgidos, dando a si uma carteirinha de incompetentes, e para não se verem como tal, decidem negar ajuda especializada ao filho, tentando resolver sozinhos. Egoísmo não? Até porque, se não tratado o TDO vira um transtorno mais sério, piorando na adolescência e podendo gerar problemas mais hardcore com drogas ou uma atitude anti-social geral, por exemplo. E só para saber: 75 % de quem tem TDO tem esse tipo de problemas mais tarde. Acho que em muito por falta de tratamento ou de diagnóstico certo. E vamos combinar que adolescente já é chato normalmente, imagina com isso? Tem muito lugar que pode abrir a cabeça de quem se acha com problemas. Sites sobre o assunto não faltam. E para quem acha que precisa ter grana para tratar disso é bom saber que lugares como a Santa Casa da Misericórdia, no Rio de Janeiro, tem um departamento de neuropsiquiatria infanto-juvenil que oferece tratamento gratuito. Alguns sites:
http://www.comportamentoinfantil.com/transtornos/tdo.htm
http://www.virtualpsy.org/infantil/infancia.html
DICAS PARA A SALA DE AULA
Segundo Sandra Rief (2001), especialista em Educação Especial e Recursos de Aprendizagem, algumas condições pré-existentes podem desencadear problemas para portadores de TDAH na sala de aula, estas condições podem ser:
Físicas: fatores internos como fadiga, fome, desconforto físico etc.
Meio ambiente: barulho, posição da carteira, localização da sala, etc.
Atividade ou evento específico: alguma coisa frustrante, tediosa, inesperada, superestimulante.
Tempo específico: hora do dia, dia da semana.
Demonstração de habilidade ou necessidade de atuação: no comportamento nas relações sociais na produção acadêmica (expectativa de fazer algo difícil, desagradável ou que provoque ansiedade).
Outras: interação negativa com alguém ser alvo de brincadeiras ou provocações etc.
Com o objetivo de prevenir problemas na sala de aula, o professor deve procurar alterar essas condições pré-existentes. Algumas sugestões:
• Criar um ambiente “seguro”, reduzindo o medo e o stress.
• Aumentar a estrutura.
• Estabelecer uma rotina previsível (são difíceis de se adaptarem a novas situações).
• Ajustar os fatores ambientais (temperatura, iluminação, móveis, estímulos visuais etc.).
• As regras, limites e procedimentos a serem seguidos devem ser claramente definidos, ensinados e praticados.
• O ensino do sucesso de todos.
• Estrutura as lições de modo a permitir participação ativa e resposta interessada.
• Proporcionar mais escolhas e opção a fim de provocar interesse e motivação.
• Proporcionar mais tempo e mais espaço; se necessário, mudar o tempo e o espaço.
• Proporcionar ritmo adequado.
• A supervisão deve ser mais freqüente.
• Aumentar as oportunidades de movimentação física.
• Ensinar estratégias de auto-controle (relaxamento, visualização, respiração profunda, resolução de problemas, auto-monitoramento).
• Utilizar as estratégias de “cantinho para pensar”, “tempo para se acalmar”, “pausa para descanso”, como medida preventiva.
• Utilizar tática de redirecionamento e preparar para as transições.
• Trabalhar as dificuldades acadêmicas, sociais e comportamentais.
• Proporcionar acomodações e adaptações segundo a necessidade.
• Proporcionar maior encorajamento e retorno positivo.
• Aumentar o número de dicas e incentivos, especialmente os “toques” visuais e sinais não verbais.
Usar voz calma, bem como uma tranqüila linguagem corporal - requisitar, redirecionar e corrigir de maneira eficiente e respeitosa.
PERFIL ACADÊMICO COMUM
Leitura:
• Fluência média, identificação das palavras;
• Compreensão desigual;
• Perde-se na leitura freqüentemente;
• Precisa ler oralmente, não consegue ler silenciosamente;
• Esquece o que lê;
• Tem baixo desempenho em trechos longos;
• Desempenho médio em trechos curtos;
• Evita ler.
Linguagem escrita:
• Idéias criativas;
• Problemas de planejamento e organização;
• Não consegue começar;
• Caligrafia imatura;
• Fraco em ortografia;
• Velocidade lenta;
• Produção mínima.
• Mecânica fraca (letra maiúscula/pontuação).
Matemática:
• Altamente inconsistente;
• Erros por desatenção;
• Conceitos matemáticos médio/forte;
• Execução lenta com lápis/papel;
• Lembrança fraca de fatos.
• Alinhamento numérico fraco.
Habilidades de estudo/organizado:
• Perde coisas freqüentemente;
• Fraco em anotações;
• Esquece matérias e tarefas;
• Fraco em priorizações e planejamentos;
• Má administração de tempo;
• Tarefas incompletas.
• Precisa de esclarecimentos e lembretes freqüentes.
O QUE O PROFESSOR PODE FAZER PARA AJUDAR UM ALUNO COM TDAH???
Estratégias de ação pedagógica
O sucesso na sala de aula exige uma série de estratégias, onde a maioria das crianças com TDAH pode permanecer na classe normal, com pequenos arranjos na arrumação da sala, utilização de um auxiliar e/ou programas especiais a serem utilizados fora da sala de aula.
Os professores devem conhecer técnicas e estratégias que auxiliem os alunos com TDHA a terem melhor desempenho, sendo que em alguns casos é preciso ensinar ao aluno técnicas específicas para minimizar as suas dificuldades.
Quando os alunos com TDAH se dedicam a fazer algo estimulante ou do seu interesse, conseguem permanecer mais tranqüilas. Isto ocorre porque os centros de prazer no cérebro são ativados e conseguem dar um "reforço" no centro da atenção que é ligado a ele, passando a funcionar em níveis normais.
Uma das propostas de tratamento são as seções terapêuticas, sendo elaborada com envolvimento de profissionais e familiares, além disso professores e equipe pedagógica necessitam ser orientados no acompanhamento dos procedimentos necessários a serem empreendidos no dia-a-dia, em busca de melhorias no processo de ensino e aprendizagem.
Partel (2009) cita dicas para mudança de comportamento:
• Evitar a utilização de reforços negativos, para que os mesmos não sejam aumentados.
• Utilizar mais reforços de extinção – um comportamento sem IBOPE provavelmente sairá do ar.
• Sempre utilizar reforços positivos, pois se a qualquer comportamento adequado (mesmo que para pais e professores não passe de mera obrigação), houver recompensa e/ou reconhecimento, esse tipo de comportamento tende a aumentar cada vez mais.
• Quando se pretende modificar um comportamento indesejável, deve-se decidir por qual o comportamento positivo quer substituí-lo, para depois ir punindo o comportamento oposicional indesejável, com punições brandas, como por exemplo a perda de privilégios, mantendo a relação de uma punição para três ou mais situações de elogio e recompensa. A tendência é a extinção natural das punições.
• Não se deve perder a perspectiva dos objetivos, evitando a irritabilidade, a impaciência, a confusão e atitudes enfurecidas frente ao aluno com TDAH.
• É necessário manter o ritmo, respirando fundo e lembrando que o adulto é o educador.
• Deve-se ter muita sabedoria e paciência para equilibrar amor com regras e limites claros na educação.
• Objetiva-se a preparação da criança e/ou adolescente para viver em sociedade, para que se integre, com boa auto-estima, sabendo respeitar limites (seus e dos outros).
• Olhar de fora da cena, como se fosse um estranho imparcial, racional, sem qualquer envolvimento emocional.
• Deve-se enfocar o comportamento negativo, deficiente e destrutivo que necessita ser mudado, lembrando sempre que o aluno tem uma incapacidade, uma dificuldade, e não falta de caráter: ele não consegue controlar o que fala ou faz e com certeza tem qualidades e potenciais a serem valorizados.
• É MUITO MAIS DIFÍCIL DECEPCIONAR ALGUEM QUE CONFIA EM NÓS.
Além disso, a sala de aula par atender alunos com TDAH necessita ser organizada e estruturada, utilizando material didático adequado à habilidade da criança, havendo avaliação frequente e imediata, estabelecendo regras claras, planejamento previsível e carteiras separadas, deve-se utilizar os prêmios como meio estimulador ao aluno, sendo os mesmos coerentes e frequentes, fazendo parte do trabalho com a turma.
Em alguns momentos as interrupções e pequenos incidentes devem ser ignorados, pois têm menores consequencias. Deve-se sim trabalhar estratégias cognitivas que facilitam a auto-correção, assim como melhoram o comportamento nas tarefas, devem ser ensinadas.
As atividades devem ser variadas, mas buscando sempre ser interessantes para os alunos, e ainda as expectativas do professor devem ser adequadas ao nível de habilidade da criança e deve-se estar preparado para mudanças.
Os professores devem ter conhecimento do conflito incompetência x desobediência, e aprender a discriminar entre os dois tipos de problema. É preciso desenvolver um repertório de intervenções para poder atuar eficientemente no ambiente da sala de aula de uma criança com TDAH.
Santos (2009) traz sugestões para Intervenções do Professor para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à sala de aula:
l Deve-se proporcionar uma boa estrutura, organização e constância (exemplo: sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras claramente definidas).
l Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo.
l Encorajar freqüentemente, elogiar e ser afetuoso, para que os alunos não desanimem facilmente.
l Procurar dar responsabilidades que possam cumprir fazendo com que se sintam necessárias e valorizadas.
l Iniciar sempre com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.
l Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de madeira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude.
l Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer oportunidades sociais.
l Trabalhar em grupos pequenos, buscando atingir melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais.
l Manter comunicação com os pais, pois geralmente, eles sabem o que funciona melhor para o seu filho.
l Proporcionar mudança do ritmo ou o tipo de tarefa com frequencia para eliminar a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a auto-percepção.
l Dar oportunidades para movimentos monitorados, como uma ida à secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o professor, regar as plantas ou dar de comer ao mascote da classe.
l Reconhecer as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH, fazendo adaptações necessárias. (Exemplo: se a atenção é muito curta, não deve esperar concentração em uma única tarefa)
l Dar recompensa pelo esforço, persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado.
l Trabalhar com exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade.
l Avaliação continua sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.
l Proporcionar contato aluno/ professor, permitindo um “controle” extra sobre o aluno na execução da tarefa, possibilitando oportunidades de reforço positivo e incentivo para um comportamento mais adequado.
l Colocar limites claros e objetivos; tendo uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado.
l Fornecer instruções claras, simples e dadas uma de cada vez, com um mínimo de distrações.
l Não segregar o aluno que talvez precise de um canto isolado com biombo para diminuir o apelo das distrações.
l Fazer do canto um lugar de recompensa para atividades bem feitas em vez de um lugar de castigo.
l Desenvolver um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos.
l Proporcionar intervalos previsíveis sem trabalho que o aluno pode ganhar como recompensa por esforço feito, aumentando o tempo da atenção concentrada e o controle da impulsividade através de um processo gradual de treinamento.
l Perceber se há isolamento nas atividades recreativas barulhentas, pode indicar dificuldades de coordenação ou auditivas que exigem uma intervenção adicional.
l Preparar com antecedência para as novas situações, pois tem sensibilidade em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja.
l Trabalhar com métodos variados (som, visão, tato), entretanto, novas experiências envolvem muitas sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), e provavelmente irá precisar de tempo extra para completar a tarefa.
l Reconhecer que os alunos com TDAH necessitam de aulas diversificadas, modificando o programa para que o aluno senta conforto.
l Ter comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola, ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
Também é necessário que o professor realize pesquisas sobre TDAH, com o intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos que apresentam esse déficit, traçando estratégias para que os mesmos não e sintam entediados e não atrapalhem o andamento das aulas, o professor poderá:
• Substituir as aulas monótonas aulas mais estimulantes que venham prender a atenção do aluno.
• Utilizar recursos variados que não são habituais na sala de aula (informática, experiências, construção de maquetes, atividades desafiadoras de criar, construir e explorar.
• Procurar trazer os alunos para perto do quadro, podendo acompanhar melhor o processo educativo, se está conseguindo acompanhar o ritmo, ou se é necessário desacelerar um pouco.
• Fazer um roteiro das atividades do dia, para que o aluno perceba as regras pré-definidas e que todos devem cumpri-las.
• As tarefas devem ser curtas, para que ele consiga concluir a tarefa e não pare pela metade, o que é muito comum.
• Não utilizar cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho, cores fortes tendem a deixar os alunos mais agitados, excitados e menos atentos. Procure colocar tons mais neutros e suaves.
• Possibilitar a saída do aluno algumas vezes da sala para levar bilhetes, pegar giz em outra sala, ir ao banheiro, assim estará evitando que ele fuja da sala por conta própria.
• Elogiar o bom comportamento e as produções, ajudando a elevar sua auto-estima.
• Utilizar uma agenda de comunicação entre pais e escola, evitando que as conversas se dêem apenas em reuniões.
• Aproveitar as aulas de educação física como auxílio na aprendizagem dos alunos que parecem ter energia triplicada (ginástica ajuda a liberar a energia que parece ser inesgotável, melhora a concentração com exercícios específicos, estimula hormônios e neurônios, a distinguir direita de esquerda já que possuem problemas de lateralidade que prejudicam muito sua aprendizagem).
or meio das orientações e estratégias citadas o professor poderá melhorar o desenvolvimento tanto do aluno como da turma, uma vez que todos irão se adaptar ao novo trabalho realizado em sala de aula.
Estudando o TDAH
Tdah Na Escola: Estratégias De Ação Pedagógica
Publicado em: 15/02/2010 |Comentário: 9 | Acessos: 9,502 | (30/05/12)
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/tdah-na-escola-estrategias-de-acao-pedagogica-1863499.html
1 INTRODUÇÃO
Segundo a Enciclopédia Livre (2009) na década de 1980, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos cognitivos da definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do alcance reduzido da atenção da criança e da mudança contínua de objetivos e metas a que é submetida.
Sendo assim, reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), tendo inclusive em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos que têm este transtorno ou distúrbios quanto aos seus familiares.
Os fatores de risco, que podem estar relacionados ao TDAH, como meio ambiente (nicotina, bebidas consumidas durante a gravidez; exposição ao chumbo até 3 anos), problemas neonatais (falta de oxigênio, traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano), fatores orgânicos (atraso no amadurecimento e alterações cerebrais) e ainda problemas familiares ( meio familiar caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível socio-econômico ou famílias com apenas um dos pais), todos estes fatores podem colaborar com os sintomas do TDAH.
Segundo Koch e Rosa (2009) a hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum).
O que acontece com as crianças com hiperatividade é que perdem o interesse rapidamente, sentindo-se atraídas por atividades recompensadoras, divertidas e que necessitem de esforço para serem resolvidas, ou seja, que sejam diferentes e que chamem a atenção.
Entretanto nem todos que apresentam esses aspectos são hiperativos, para ser realmente constatado é necessário realizar diagnóstico específico, feito por profissionais especializados. A falta de diagnóstico e tratamento apropriado acarretam grandes prejuízos à vida do aluno, tanto profissional, como social, pessoal e afetiva, sem tratamento, outros distúrbios podem associar-se ao quadro, a auto-estima fica cada vez mais comprometida e a pessoa vai se isolando do mundo.
Dessa forma, após a confirmação do diagnóstico, faz-se necessário iniciar o tratamento específico para cada caso, que pode ser clínico, terapêutico e medicamentoso, buscando proporcionar melhoria na qualidade do processo ensino e aprendizagem.
Além disso, os professores precisam ter conhecimento sobre o assunto e buscar um trabalho diversificado, utilizando estratégias variadas de acordo com seu aluno, para que o mesmo consiga obter sucesso no âmbito escolar.
DESENVOLVIMENTO
Segundo Koch e Rosa (2009) a hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum).
O que acontece com as crianças com hiperatividade é que perdem o interesse rapidamente, sentindo-se atraídas por atividades recompensadoras, divertidas e que necessitem de esforço para serem resolvidas, ou seja, que sejam diferentes e que chamem a atenção.
Entretanto nem todos que apresentam esses aspectos são hiperativos, para ser realmente constatado é necessário realizar diagnóstico específico, feito por profissionais especializados. Como cita o site Banco de Saúde (2009) que a falta de diagnóstico e tratamento correto acarretam grandes prejuízos à vida profissional, social, pessoal e afetiva da pessoa portadora. Sem tratamento, outros distúrbios podem associar-se ao quadro, a auto-estima fica cada vez mais comprometida e a pessoa vai se isolando do mundo.
Considera-se que a hiperatividade é um problema de saúde mental, como destaca Rohde e Benczick:
O TDAH é um problema de saúde mental que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo desempenho escolar; podendo ser acompanhado de outros problemas de saúde mental. (ROHDE e BENCZICH in ENCICLOPÉDIA LIVRE, 2009)
Fatores de Risco
O risco para o TDAH parece ser de duas a oito vezes maior nos pais das crianças afetadas do que na população em geral.
O site Banco de Saúde (2009) complementa citando que há fatores do meio ambiente que podem estar relacionados ao TDAH:
• A nicotina de cigarros fumados pela mãe gestante bem como bebidas alcoólicas consumidas, podem ser causas significativas de anormalidades no desenvolvimento cerebral.
• Crianças expostas ao chumbo entre 12 e 36 meses de idade pode ser outro fator.
Problemas neonatais como falta de oxigênio, traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano são fatores que também podem contribuir para o surgimento do TDAH. De acordo com Rohde (2009) é importante ressaltar que a maioria dos estudos sobre possíveis agentes ambientais apenas evidenciaram uma associação desses fatores com o TDAH, não sendo possível estabelecer uma relação clara de causa e efeito entre eles.
Os fatores orgânicos, como atraso no amadurecimento de determinadas áreas cerebrais, e alterações em alguns de seus circuitos estão atualmente relacionados com o aparecimento dos sintomas. Dessa forma, todos esses fatores formam uma predisposição básica (orgânica) do indivíduo para desenvolver o problema, que pode vir a se manifestar quando a pessoa é submetida a um nível maior de exigência de concentração e desempenho.
Além da genética, a Encilopédia Livre (2009) cita os “problemas familiares como: um funcionamento familiar caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível socio-econômico, ou famílias com apenas um dos pais”, podem colaborar com os sintomas.
Assim, a exposição a eventos psicológicos estressantes, como uma perturbação no equilíbrio familiar, ou outros fatores geradores de ansiedade, podem agir como desencadeadores ou mantenedores dos sintomas.
Sintomas
De acordo com Koch e Rosa (2009) o TDHA se manifesta de três formas:
1. Desatenção;
2. Hiperatividade/ impulsividade;
3. Desatenção e hiperatividade.
Para que uma pessoa ter TDHA, o grau de desatenção e impulsividade necessita acontecer de forma intensa, interferindo no relacionamento social do indivíduo, em todos os ambientes que freqüenta – escola, trabalho, casa – pois muitas vezes falta de limites e regras se confunde com o problema, causando diagnósticos errôneos e rotulação à criança.
De acordo com a Enciclopédia Livre (2009) hoje já se sabe que a área do cérebro envolvida nesse processo é a região orbital frontal (parte da frente do cérebro) responsável pela inibição do comportamento, pela atenção sustentada, pelo autocontrole e pelo planejamento para o futuro.
O principal sintoma, segundo o site Banco de Saúde, é a dificuldade em manter o foco da atenção e/ou manter-se quieta, estes sintomas podem se manifestar de diversas maneiras:
• As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitados ou inquietas, freqüentemente têm apelido de "bicho carpinteiro" ou coisa parecida.
• Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos.
• Mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira.
• Falam muito e constantemente pedem para sair de sala ou da mesa de jantar.
• Têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes.
• São facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", dando a impressão de estarem "voando".
• Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.).
• Pela falta de atenção, esquecem recados ou material escolar, aquilo que estudaram na véspera da prova.
• Tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar).
• É comum apresentarem dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer.
• Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Fofuchos demais
Olha gente esse eu ahcei no blog "VRPC Artesanatos". São puxa sacos lindos, feitos em TNT e decorados com eva. Não ficam lindos? Eu quero um! Pode ser adaptado e feito como porta papel higienico. As crianças vão amar fazer e ver na casa delas!!!
Essa eu amei! Acho que vou fazer para minha mãe de presente!! Não é lindo? E super baratinho, ne??? Afinal, lembrança de dia das mães tem que ser bonitinha e útil. Dá pra transformar o móbile em chaveirinho e enfeite de celular, o que acham?
Material
- TNT (6 quadrados de 20 x 20 cm)
- Floquinhos de espuma
- Tiras de lycra com 3,5 cm x 1,40 m
- Linha de náilon
- Contas variadas (miçangas, cristais, pérolas...)
- 1 pingente (pode ser um coraçãozinho de plástico, uma gota de cristal...)
Como fazer
1. Dê um nó (ou mais de um, se necessário) na linha de náilon antes de começar a enfiar as contas. Use uma agulha para facilitar o trabalho. Prepare três fios com 17 cm de comprimento cada um.
2. Desenhe sobre o TNT dois corações com cerca de 16 x 16 cm. Recorte-os e coloque um sobre o outro. Costure à volta toda, deixando uma abertura. Desvire para que a costura fique na parte interna. Encha com a espuma e costure a abertura à mão. Franza as tiras de lycra e aplique-as sobre o coração até ele ficar todo coberto.
3. Para montar o móbile, costure as cordas de contas nas partes superior e inferior de cada coração. Na ponta da primeira corda, prenda uma argola. Na da última, pendure
o pingente para dar um charme ao acabamento.
Artistas
Olha que graça essa cavalete!E super fácil de fazer e fica lindo! A ideia retirei do blog CAntinho Alternativo (que tem ideias ótimas).
Olha essa que legal!! Com uma gavetinha só!! POde servir para colocar maquiagem ou para colocar bijus... Lmebrança bonita e útil!
Gaveteiros individuais, forrados com filtro de café usado, tecido xadrez, com os puxadores: de coração é de plástico e o branco é feito com a tampinha de suco e um miçangão. Aqui usei duas caixas de leite, reparem que as gavetas ficaram mais largas.
Essa foto é do Cantinho Sumotta
Infelizmente só encontrei na internet como se faz a com muitas gavetas.. mas já ajuda, ne???
as
Mas para ficar ainda mais baratinho, pode-se fazer os puxadores, usando ventosas com cordão colorido ou com rolha de tanque. Não fica legal?
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