segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃÓ PELO LÚDICO

Educação pelo lúdico: O papel do brinquedo, da brincadeira e do jogo na educação infantil Artigo apresentado na semana acadêmica do curso de pedagogia, da Universidade Luterana do Brasil – Ulbra, em novembro de 2010. Autora: Márcia de Oliveira Soares RESUMO: Este trabalho, procura explicar a relação entre o brinquedo, a brincadeira e o jogo com o desenvolvimento infantil, traçando uma linha entre a concepção de criança do passado e a contemporânea, mostrando como o brincar e as definições de infância, estão sendo alterados ao longo dos tempos, pela história e pela cultura, deixando evidente sua importância no desenvolvimento integral do ser humano. Este artigo destacará duas vertentes do brincar. Sua forma livre e espontânea, sem a interferência do adulto, que se colocará no papel de observador e mediador das experiências e interações infantis e o brincar dirigido, como fonte de aprendizado e facilitador do ensino, onde é papel do educador traçar metas e objetivos a serem alcançados, usando o jogo e a brincadeira, como ferramenta para o aprendizado e aquisição de novas habilidades. Palavras chaves: Infância, brincadeira, jogo, desenvolvimento, prática pedagógica. Considerações Iniciais Ao longo dos anos, surgiram pesquisas que apontaram mudanças significativas na concepção de criança, infância e brincadeira. Não é preciso buscar em um passado distante estas transições, basta fecharmos os olhos e lembrarmos as brincadeiras da nossa infância e o papel que elas ocuparam em nossa formação e depois compararmos com o tempo e espaço das brincadeiras na infância contemporânea. Quem nos ensinava a brincar e onde brincávamos? Quem ensina e onde brinca a criança da atualidade? Ariés (1981), discute as formas como a infância foi tratada pela sociedade no decorrer do tempo. Bebês ao nascer ficavam imóveis, muitas vezes em quartos escuros, eram enrolados em panos que limitavam seus movimentos e a possibilidade de qualquer exploração com o mundo era tolhida. Os cuidados e a educação, eram tarefas de algumas mulheres e tudo o que era vivenciado pela criança, era antes selecionado e escolhido pelo adulto. Em outras palavras, a criança interagia pouco e tudo o que conhecia era dado, sem possibilidade de troca. Ao crescer, eram vistas como miniadultos, não havia características específicas da infância que as diferenciassem do mundo adulto, participavam das mesmas atividades e recebiam as mesmas informações, independente de terem interesse ou maturidade para assimilar. O autor aponta ainda que, foi apenas no século XVII, que mudanças significativas na forma de pensar a infância começaram a surgir e só a partir daí, foram estudados aspectos de começaram a diferenciar o mundo infantil do adulto, evidenciando peculiaridades e necessidades comuns a infância. Logo, podemos dizer que foi apenas na modernidade, que a criança passou a ser reconhecida com tal, passando a se distinguir do universo adulto, que por sua vez, passou então a observar, estudar e atribuir significado a cada etapa do desenvolvimento infantil, com a finalidade não só de compreendê-lo melhor, mas também de colaborar com seu crescimento. Sendo assim, a criança passa a ser criança, freqüentar espaços próprios, conviver com outros da sua faixa etária e conquista o direito de brincar por prazer e não apenas como forma de reproduzir a vida adulta. Até algum tempo atrás, se brincava na rua, com vizinhos, amigos, irmão ou primos mas, atualmente, as famílias estão reduzindo. Devido a violência e ao fato dos pais ou responsáveis trabalharem fora, o lugar de brincar passou a ser dentro de casa, usando jogos eletrônicos, na companhia da televisão e com a supervisão de uma babá. A possibilidade de interagir e brincar com outras crianças, está ficando mais restrita, delineando novas formas de pensar e ver a infância contemporânea e, principalmente, definindo novos papéis para a escola, já que é, por excelência, um dos poucos ambientes freqüentados pela criança, onde tem a oportunidade de interagir com outros, explorar o espaço e ser verdadeiramente criança. “Brincar, para a criança, é tão importante e sério como trabalhar é para o adulto. Ou mais até, porque dificilmente encontramos um adulto tão dedicado ao seu trabalho como a criança o é à sua brincadeira. O trabalho é dirigido de fora, pelas necessidades e metas dos adultos. Brincar brota de dentro da criança. Brincando, a criança imita o trabalho, os gestos do adulto. Assim, ela descobre o mundo. Ela vivencia suas leis sem fazer conceitos lógicos sobre elas.” (Ignácio, 1995 p.25) Considerando o brincar a forma mais completa de desenvolver a criança, a partir da agora, vamos aprofundar as definições e características do papel do brinquedo, da brincadeira e do jogo na educação infantil, diferenciando o brincar livre e espontâneo, do brincar dirigido, ambos com caráter lúdico e promotor do ensino aprendizado. Em um primeiro momento, é importante destacar que, brincar também é um aprendizado. Precisa ser ensinado, pois brincar também se aprende. Quando um bebê esconde o rosto atrás da fralda, está apenas realizando um gesto, mas quando o adulto repete a ação e incorpora as palavras “cadê o bebê? Achou!”, transforma um gesto involuntário em uma brincadeira que, aos poucos, será incorporada de forma intencional, ao repertório de ações da criança. Este gesto, além de sua função recreativa, auxilia a criança a lidar com a ausência do adulto e a ansiedade que isto gera. O mesmo vale para qualquer brincadeira na educação infantil, independente se a criança possui um ou 5 anos. Como já comentado, o brincar sofre interferência no decorrer do tempo e do espaço, cabe ao educador, ensinar as crianças a brincar, renovando o repertório, resgatando as brincadeiras do passado e contrapondo com as da atualidade. “ A criança expressa-se pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim de se renovar a cada nova geração. É pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer, incorporando-o a cada novo brincar”. (DORNELLES, 2001 p103) Em um segundo momento, temos que ter consciência de que a forma como planejamos nossa aula, organizamos nosso espaço em sala, como propomos as atividades e como valorizamos o ato de brincar, define nosso entendimento do que é a infância. De nada adianta o professor saber que o brincar é a atividade essencial da criança, se em sua prática pedagógica acredita que aprender está relacionada a preencher folhas de atividades, sentar na mesa, fazer silêncio ou preencher linhas em um caderno. Uma sala maravilhosa, cheia de cartazes, totalmente organizada, não é garantia de aprendizado se o aluno não participa da construção dos mesmos ou mesmo não lhe é dado a chance de manuseá-los. O mesmo vale para brinquedos que seriam bem aproveitados se não estivessem em prateleiras altas e fora do alcance das crianças, para estes casos, o melhor é ser feito é um rodízio dos brinquedos, para que todos possam ser explorados. O brincar auxilia a criança na construção da autonomia, no convívio com outras pessoas, aprendendo a ceder o brinquedo e compartilhar objetos que gosta, ensina a expressar sentimentos e estados interiores, pois quando brinca a criança reflete seu estado de espírito, seus medos e suas dificuldades, além de ensinar a criança a conhecer o mundo onde vive, já que através da brincadeira, pode reproduzir e simular situações do seu cotidiano e interiorizar conceitos e modelos adultos. Mas o principal, o ato de brincar ensina regras e limites, como esperar a vez do outro, jogar sem trapacear, ceder, revezar na interpretação de papéis. Sobre isso, Negrine (2002) reforça que “ Portanto, o entendimento é de que a imagens com as quais a criança opera na ação do brincar, se constituem combustível da memória, da atenção, da percepção e do pensamento”. Cada vez que a criança imita, brinca e ensaia situações do cotidiano que vivencia em suas observações como a mãe trabalhando, cozinhando, lidando com os problemas, o pai dirigindo, contando uma história, ela busca interiorizar estes gestos e reproduzir em suas ações, aprimorando gradativamente suas habilidades motoras, cognitivas e psíquicas. Com isso, podemos entender que o brincar e a brincadeira, são ações da criança, podem acontecer através do jogo ou do uso de um brinquedo, mas também podem acontecer na forma oral ou mesmo utilizando a imaginação (faz de conta) ou até o corpo, podemos citar esconde-esconde, pega-pega entre outros. O brinquedo é um objeto que busca dar suporte ao ato de brincar, pode ser uma bola, uma corda, um pé de lata ou um bambolê, uma boneca ou um carrinho. Segundo Piaget, os jogos podem ser organizados da seguinte forma; os jogos de exercício, os jogos de papéis ou protagonizado, os jogos de construção, os jogos de regras. "desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante." ( CARVALHO, 1992n p14) O brincar e o gênero Meninas brincam de bonecas. Meninos brincam de casinha. No século XVII, novas formas de ver a infância começaram a surgir, no entanto, o brincar passou a ser uma ferramenta para preparar a criança para a vida adulta. Por isso, meninos usavam ferramentas que eram adaptadas a sua idade e tamanho, enquanto meninas brincavam de bonecas e se preparavam para a vida adulta, segundo Ariés (1981). Na modernidade, o papel do brincar recebeu novo enfoque, mas alguns estereótipos, persistem ainda nos dias de hoje. O papel do professor na adequação da rotina escolar ao lúdico O educador precisa ter bem definido quais os objetivos possui quando incorpora em sua prática pedagógica o brinquedo, a brincadeira e o jogo. O brincar pode ser em caráter pedagógico, este deve ter a participação do professor na elaboração do material, das regras, na construção do objetivo e na intervenção, quando esta se faz necessária. Neste caso, o jogo é um meio para chegar a um determinado fim. Pode ser para introduzir um conteúdo, apresentar um tema, reforçar um entendimento. Sendo assim, as crianças não estão livres para testar hipóteses, embora possam colaborar na formação das regras, o jogo como instrumento pedagógico já vem com intencionalidade e uma meta a ser cumprida. Também pode ser em caráter espontâneo e livre, onde a criança determina quando, de quê e como irá brincar. É importante reforçar que este não é o momento do professor arrumar prateleiras, preencher diário, organizar a sala ou qualquer outra coisa. É um momento de observação, pois a brincadeira permite a criança manifestar-se de forma sincera, expressar o que incomoda o que gera angústia e o que a faz feliz. A brincadeira permite uma aproximação professor/aluno que o cotidiano escolar, muitas vezes, não permite. Esta é a hora de escutar a fala da criança e conquistar sua confiança, valorizando a sua realidade e buscando conhecê-la melhor, fazendo a acreditar nas suas capacidades e construir uma boa auto-imagem. Se não há um objetivo a ser alcançado, a intervenção fica em segundo plano, mas não significa que não aconteça. “Sem incorrer em uma invasão da brincadeira por parte dos professores, a intencionalidade educativa da escola deve traduzir-se na provisão de materiais adequados; no estabelecimento de normas que evitem a discriminação, a agressão ou a brincadeira descontrolada; na formação de pequenos grupos que favoreçam a brincadeira construtiva e, em alguns momentos, de intervenção adulta sensível e enriquecedora”. ( Palácios e Paniagua, 2007, p.20) Em qualquer um dos casos (brincar espontâneo ou dirigido), é importante observar a postura do educador quanto aos momentos destinados a brincadeira. Os espaços e brinquedos estão sempre abertos para uso ou há horário de entrada e saída? Ou pior, brincar é uma gratificação que só pode ser alcançada após realizar tarefas e ter bom comportamento? Conclusão Junto com as mudanças sociais, onde toda a família trabalha fora, o número de filhos reduziu, surge a necessidade de pensar a infância contemporânea e sua realidade social. A escola tornou-se por excelência, um espaço propício a interação, a troca de experiências, sendo seu papel, fazer um resgate do lúdico como fator fundamental ao desenvolvimento integral da criança, não apenas como uma forma de introduzir conteúdos. A escola de educação infantil deve então, pensar em seu currículo espaços, atividades e planejamento que propiciem o resgate da brincadeira. Sala de recursos e projetos brinquedos e brincadeiras são bem vindos, no entanto, não há um espaço e uma hora determinada para se brincar, ele deve estar presente em todos os momentos da atividade infantil, seja em maior ou menor proporção. Da mesma forma, o conteúdo não deve ser camuflado em uma brincadeira, a criança precisa entender que aprender, é tão gostoso como brincar. Concluindo, o papel principal do educador de infância, é por fim ao mito de que brincar está relacionado apenas a folgar, pois é muito mais do que isto. O ato de brincar é constitutivo da natureza humana, é o que nos torna capazes de lidar com a realidade e amadurecer conceitos, dando significados aos acontecimentos do nosso mundo. É fonte de prazer e também de aprendizado. Auxilia na cognição, no enfrentamento de situações problemas, na resolução de conflitos, no aprimoramento da coordenação motora e, principalmente no amadurecimento das relações sociais.

Como tornar um aluno um bom leitor?

Como a criança pode se tornar um bom leitor? ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 1. Leia em voz alta com a criança. Explore livros e outros materiais de leitura (revistas, jornais, folhetos, cartazes, placas, etc). Todo material impresso pode ser útil e ocasionar um momento de troca centrado na leitura. Muitos pais e professores param de ler em voz alta para as crianças assim que aprendem a ler por si mesmas... A leitura em voz alta melhora a habilidade de leitura da criança, como seu interesse pela leitura. Continue lendo para as crianças! 2. O texto precisa encantar o leitor. Procure variar as leituras. Se a história é longa, divida-a em partes, crie um clima de "no próximo capítulo"... O importante é ler, esse momento de leitura compartilhada é fundamental na formação do leitor. 3. Converse com a criança sobre a leitura e escute-a quando fala. Isso ajuda muito no desenvolvimento da linguagem oral. 4. Peça que a criança reconte o que você leu em voz alta para ela. Além de exercitar a memória, a criança vai percebendo como cada texto é construído, ampliando sua oralidade. 5. Incentive a criança a desenhar e fazer de conta que escreve a história que ouviu. Depois, peça que "leia" sua história. As crianças gostam de brincar com a imaginação, brincando de faz de conta... A ideia é brincar de ler. 6. Dê o exemplo: faça com que a criança veja você lendo e escrevendo. O exemplo diz muito mais do que "discursos" sobre a importância da leitura e da escrita... 7. Visite uma biblioteca para empréstimo de livros, ou incentive a criança a trazer um livro emprestado para casa (no caso da biblioteca escolar). Converse sobre a escolha, qual foi o critério que usou (a capa, as imagens, o texto, etc). É um ótimo momento para compartilhar a leitura! 8. A literatura oferece excelentes obras que a criança pode conhecer desde a primeira infância. Escolha pela qualidade do texto. As imagens e a qualidade gráfica também são importantes. Leia mais aqui. Organizado por Ivanise Meyer®

trabalhando artes (retirado do bau de ideias da ivanise)

Produção Artística das Crianças Artigo de Ivanise Meyer ~~~~~~~~~~~~~~~~ As crianças se expressam das mais variadas formas, uma dessas é utilizando as linguagens artísticas. Na creche e na escola podemos aproveitar vários momentos, para ampliar a criatividade da criança, não apenas oferecendo materiais, mas propondo a sua utilização. Uma "técnica" de artes só tem sentido quando a criança consegue expressar seu pensamento e suas emoções. Precisa fazer sentido para ela, não apenas "ser bonito" para alguém. Sempre que uma criança me pergunta se o que faz está "bonito", eu devolvo: - Você acha que está bonito? Minha intenção é que a criança valorize sua produção, que deve ser respeitada pelos adultos e pelas outras crianças. Critérios de julgamento do tipo "feio" ou "bonito" de nada ajudam, pois a linguagem artística é subjetiva. Pode-se conversar com as crianças sobre como fazer (técnica) e os cuidados com os materiais (como lidar com tintas, lápis, pincéis, etc). Os resultados das produções dependerão do envolvimento de cada criança. Acredito que não se produz a partir do "vazio"... Antes de propor uma produção artística podemos ler uma história, cantar uma música, fazer uma brincadeira, apreciar produções de artistas conhecidos, assistir um programa sobre o tema a ser trabalhado, entre outras sugestões. Assim "nutrida", a imaginação e a criatividade se expressam mais facilmente através das linguagens artísticas. Todos esses momentos devem ser planejados pelo professor, prevendo quais materiais irá precisar com antecedência, selecionados de acordo com a faixa etária, observando as fases que as crianças estão na construção do conhecimento sobre o uso destes materiais. O mesmo material pode ser utilizado mais de uma vez, pois a cada vez a criança vai modificando, criando e inventando novas formas de utilização. Variar os materiais amplia as experiências infantis nas produções artísticas. A produção artística pode estar ligada ao tema trabalhado em uma história, brincadeira, jogo, música, vídeo, ou assunto estudado, fazendo parte do cotidiano, não apenas como "técnica", mas como expressão da linguagem artística. A criança aprende os procedimentos para desenhar, pintar, modelar, construir, recortar e colar, utilizando-os para criar. Deixo a seguir algumas sugestões em desenho, pintura, modelagem e colagem. ♥ Desenho e Pintura ♥ Meios secos: lápis cera, lápis de cor, giz e carvão. Meios aquosos: anilina, guache, cola colorida, tinta para pintura a dedo, aquarela e caneta hidrocor. Suportes para o Desenho: - Na areia: uma caixa com areia. A criança desenha com os dedos. Permite várias possibilidades. Já usei uma embalagem de pizza como caixa de areia e deixei conchas para que fizessem a composição de desenhos. Ficaram lindos! - No quadro-de-giz: usar giz branco e colorido e apagador. - No chão: pode utilizar giz ou carvão. O giz é mais fácil de tirar, pois a própria água da chuva "lava" o chão. - Em papéis: variar o tamanho do papel, além do A4 e do A3 (aquela folha dupla), pode-se utilizar variados tipos e tamanhos, formas (papel cortado em forma de círculo, quadrado, etc). Além do papel branco, temos os coloridos, craft, cartolina, glacê, camurça, papel jornal, papel de seda, vegetal, pardo, quarenta quilos, celofane, crepom, lixa de madeira, emborrachado (EVA), tecido não tecido (TNT), papel reciclado. São muitas as possibilidades de desenho em papel! - Em paredes: pode-se ter uma parede azulejada para pintura com guache que possa ser lavada após a apreciação e reutilizada. - Uma mesa ou bacia (retangular e baixa) para pintura a dedo. - Suportes tridimensionais: desenhos em caixas, tubos de papelão, embalagens, etc. ♥ Modelagem ♥ Materiais: massinha (plastilina ou de amido), argila, areia molhada (caixa de areia). Pode-se oferecer rolinhos de madeira, palitos (de picolé), moldes. ♥ Colagem ♥ Os suportes para a colagem de materiais podem ser variados como papéis e caixas, para composições individuais ou coletivas. Um mosaico pode ser uma proposta para toda a turma participar. Os materiais a serem colados podem ser: sementes, folhas e flores secas, barbante, lã, areia, serragem, algodão, retalhos de EVA, fita metalóide (pedaços cortados), retalhos de tecidos, restos de papel de presente, formas geométricas já cortadas. O papel crepom é maleável, fácil de dar forma usando as mãos. Eu tenho uma caixa com divisórias para pequenos pedaços de papel colorido (sobras) que as crianças utilizam nas colagens. Há dois materiais para colagem que gosto muito: confete e serpentina (podem ser adquiridos em lojas na época do Carnaval). Muitas "sucatas" podem ser aproveitadas nas colagens. ▼▼▼ É importante supervisionar o uso da cola e da tesoura (sem ponta). Para evitar acidentes, nunca se afaste da sala quando as crianças estão usando estes materiais. Antes de utilizar a tesoura a criança precisa adquirir habilidade para isso, senão o uso torna-se perigoso. A criança não aprende a manusear os materiais sozinha, precisa aprender como utilizar sem se machucar, ou algum colega. Quem ensina como manusear é o professor. ▲▲▲ Como apresentar as produções? Mural da Turma do Coração (desenho em lixa) A apresentação de um trabalho é tudo! Ela vai valorizar as produções das crianças. Observe o mural acima, se tivesse grampeado os desenhos sem o fundo vermelho eles não teriam a mesma graça... Essa é a "nossa parte" no trabalho das crianças, ou seja, como tornar os trabalhos valorizados para elas e os adultos que os observam. Colocar uma moldura, arrumar em um cartaz ou mural, fazer uma coletânea com capa (encadenar usando grampeador ou espiral), expor suas modelagens em uma mesa decorada, são formas de apresentação das produções artísticas. Organize com elas uma exposição de trabalhos, convide os pais, é uma experiência maravilhosa!